A posição do jornalista, do contador da história, é a socialmente correcta. A perspectiva do entrevistado é, por sua vez, “estranha”.


Os repórteres que fazem este tipo de trabalho, podem, relatar o que vêem de forma fidedigna. Porém, incompleta.


Assim, Fabiana Moraes considera essencial que os jornalistas que vão para o terreno, reflictam sobre tudo o que ouviram. De seguida, estes profissionais deverão escrever a peça segundo a perspectiva do(s) entrevistado(s), despindo-se de qualquer preconceito.


Para Moraes é nisso que consiste o “jornalismo de subjectividade” : ultrapassar valores-notícia hierárquicos sobre pessoas e lugares; superar a perspectiva do facto extraordinário como noticiável e compreender que esse processo levou ao distanciamento.



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