O autor reitera, igualmente, que o futuro do jornalismo pode, ainda, depender da Academia. Isto porque o jornalista Carlos Guimarães concluiu, depois de conversar com alunos de comunicação, que os jovens têm “ desejo de mudar, a partir das muitas dúvidas e uma sede de conhecer”, bem como de modificar o “status quo” das empresas de “media”.


Boanerges Lopes considera, então, essencial que os jornalistas exerçam a sua profissão segundo os ideais do filósofo brasileiro Paulo Freire. Isto porque Freire “insistia que não podia deixar de ter esperança pois o humano é um ser que procura”.


Freire acreditava, acima de tudo, numa esperança que deveria ser impulsionada pelos profissionais da pedagogia, da filosofia, da história, do jornalismo. “Se não houver esperança, não tem por que continuar o histórico. A esperança é a história. No momento em perdemos a esperança, entramos em imobilismo”, disse Freire.


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