Onde se defende uma parceria tecnológica com as redes sociais
A aplicação dessa tecnologia -- os chamados CMS -- permitiria que os cidadãos tivessem acesso imediato à data da publicação da notícia, descartando aquelas que são datadas, e que foram partilhadas com o intuito de causar pânico.
Até porque, segundo o investigador Marcos Palácios, “as redes digitais disponibilizam espaço ilimitado para o armazenamento de informação, que pode ser produzida, recuperada, associada e colocada à disposição do público-alvo visado”, tornando fundamentais mais e melhores mecanismos para evitar comportamentos inusitados da população, num período tão delicado.
Integrar as informações registadas nos dados do CMS e nas “interface” das redes sociais não deverá ser particularmente complicado, reitera o autor. Bastaria que grandes plataformas internáuticas, com a Google e o Facebook, se aliassem à causa do combate das “fake news”, estabelecendo parcerias com as redacções.
Até porque, como sublinha o autor, uma união estratégica e cívica, com foco na qualidade, e na objectividade, melhoraria o “ecossistema” informativo, minimizando o uso oportunista da informação e da memória da rede.
Leia o artigo original em Observatório da Imprensa