O autor recorda, neste sentido, que, antes das emissões por satélite, nomes como Chico Anísio, Falcão, Renato Aragão e Tom Cavalcante, foram descobertos pelas emissoras locais de TV.


Posteriormente, na música, valores como os de Caetano, Gil, Gal, Bethânia, Alceu Valença, Djavan, só conseguiram vingar depois de migrarem para o Rio e São Paulo.


Mesmo no jornalismo, grandes nomes, como os de Marcelo Canellas, Caco Barcelos, Ananda Apple, tiveram que procurar oportunidades nos grandes Estados.


O mesmo aconteceu nas emissões desportivas, que deixaram de dar tempo de antena às equipas regionais.


O autor sublinha que ainda se desconhece qual o rumo a adoptar pelo Cade.


Porém, a animosidade existente entre o Palácio do Planalto e os grandes Grupos mediáticos poderá ser pretexto suficiente para impulsionar a mudança.