Onde se defende a privacidade dos jornalistas na era digital
Em plena era digital, as questões de privacidade pessoal tornaram-se mais relevantes do que nunca no âmbito mediático, já o “leak” de dados pode ter consequências directas na actividade profissional de um colaborador dos “media”.
Assim, é crucial que os governos implementem novas leis de privacidade “online” e que zelem pelo cumprimento de normas éticas jornalísticas, considerou Ricardo José Torres num artigo publicado no “Observatório da Imprensa”, associação com a qual o CPI mantém um acordo de parceria.
Segundo recordou o autor, estas temáticas foram, recentemente, debatidas no Brasil, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em contexto de pandemia, o STF deliberou sobre o sigilo da fonte jornalística e sobre o direito ao esquecimento.
Em paralelo às decisões do STF -- que exaltaram a importância e a necessidade de manutenção do sigilo das fontes, bem como da liberdade de expressão e informação para a prática jornalística -- foram denunciados “vazamentos” de informações pessoais.
Neste âmbito, o autor recorda que os jornalistas estão a desempenhar as suas funções num ambiente de insegurança digital generalizado.
E que, embora todos os cidadãos sejam afectados por esta realidade, os profissionais dos “media” ficam, particularmente, vulneráveis, já que a privacidade é um elemento fundamental para a sua segurança pessoal e profissional.
Fevereiro 21
Além disso, as redacções brasileiras ainda não estão equipadas para lidar com esta nova realidade, quer por falta de formação, quer por escassez de novas tecnologias.
Posto isto, o autor sugere que -- paralelamente às acções do governo e dos tribunais -- os profissionais desenvolvam as suas competências no âmbito da segurança cibernética, para que o jornalismo possa continuar, sem interferências exteriores.
No dia 5 de Novembro, realizam-se as eleições presidenciais dos Estados Unidos, com Kamala Harris e Donald Trump como candidatos pelos partidos democrata e republicano, respectivamente. Este é um...
A empresa de inteligência artificial (IA) Perplexity lançou um programa de parcerias com organizações de media que prevê a partilha de receitas com publicidade, entre outros benefícios para os...
Embora o Reddit não tenha um programa formal dirigido a organizações de media, algumas das funcionalidades desta rede social podem ser usadas pelas publicações para chegar a mais pessoas e criar...
Embora se definam apenas como plataformas tecnológicas, as redes sociais influenciam as opiniões pessoais. Os especialistas em comunicação, como Rasmus Kleis Nielsen, autor do artigo News as a...
De acordo com Carlos Castilho, do Observatório de Imprensa do Brasil, com o qual o CPI mantém uma parceria, o jornalismo enfrenta, actualmente, dois grandes desafios, nomeadamente,...
Num texto publicado no media-tics, o jornalista Miguel Ormaetxea, reflectiu acerca da receita de publicidade digital dos media, que, em grande parte, fica nas mãos de grandes empresas de tecnologia,...
Num texto publicado na revista ObjETHOS, um dos seus pesquisadores, Raphaelle Batista, reflectiu sobre o papel que o jornalismo teve no Brasil durante 2022, assim como o que deve ser mudado.
Batista...
O Journalism Competition and Preservation Act (JCPA), um projecto de lei que pretendia “fornecer um 'porto seguro' por tempo limitado para algumas organizações de notícias negociarem...
Algumas organizações criaram um novo guia, Dimensions of Difference, para ajudar os jornalistas a entender os seus preconceitos e a cobrir melhor as diferentes comunidades. Este projecto baseia-se...