Onde se analisa a cobertura mediática da floresta da Amazónia

Este ano, o “Observatório da Imprensa” -- associação com a qual o CPI mantém um acordo de parceria -- iniciou a publicação de análises mediáticas, sobre a cobertura noticiosa do desmatamento e das mudanças climáticas na Amazónia. Produzido com o apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS), o projecto foca-se em dezesseis cidades da Amazónia: Rorainópolis e Boa Vista -- no Estado de Roraima -- Belém, Ananindeua, Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira -- no Estado do Pará -- Manaus, Parintins, Itacoatiara, Manacapuru e Coari -- no Amazonas -- Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Sena Madureira -- no Acre. No seu mais recente relatório, o “Observatório da Imprensa” focou-se nas cidades do Estado do Acre, concluindo que existem dezoito publicações na capital, Rio Branco, oito em Cruzeiro do Sul e apenas uma em Sena Madureira. Deste total, quatro títulos mantêm versões impressas e online, todos sediados em Rio Branco: “A Gazeta do Acre”, “Jornal Opinião”, “O Rio Branco” e “Jornal A Tribuna”. Os restantes estão, apenas, disponíveis em versão “online”. Segundo recordou o “Observatório da Imprensa”, entre 2010 e 2020, registou-se o desmatamento de 1.109 no estado do Acre. A evolução desses números foi registada, com frequência, pelo “AC 24 Horas", sediado em Rio Branco. Em três ocasiões, o repórter Edmilson Ferreira reportou estas informações, baseando-se em dados fornecidos pelo Imazon.