Por ocasião do oitavo aniversário do jornal digital “Observador”, celebrado a 19 de Maio, o presidente do conselho de administração daquele título, António Carrapatoso, recordou a missão do projecto, celebrando as suas conquistas, e traçando as metas que visa alcançar no futuro.
Carrapatoso começou por recordar, em editorial, que este projecto foi idealizado em conjunto com José Manuel Fernandes e Rui Ramos que, em 2011, manifestaram a intenção de criar um novo meio de comunicação, que nascesse a partir do digital.
Assim, em 2014 nasceu o “Observador” que, de acordo com Carrapatoso, se demonstrou “inovador” desde o início, ao provar que “no digital é possível publicar artigos mais longos e mais profundos do que no papel e ainda enriquecidos com a multimédia”.
A este formato, continuou o mesmo responsável, juntaram-se, mais tarde, novos “conceitos e produtos”, tais como “as newsletters, os podcasts, os fack check, os explicadores”, entre outros.
Depois, em 2019, o “Observador” lançou a sua própria estação de rádio, tornando-se, assim, um “triple player” – ao aliar formato escrito, multimédia e áudio.
De acordo com Carrapatoso, esta foi uma iniciativa desafiante mas, sobretudo, compensadora, uma vez que o “Observador” tem chegado a uma audiência cada vez maior, o que impulsionou o seu equilíbrio financeiro.
Como tal, para aquele responsável, os resultados mais entusiasmantes são chegar, agora “ a um muito elevado número de leitores e ouvintes, oferecendo-lhes informação independente e de qualidade, generalista e relevante, de acordo com as suas necessidades, deixando-os melhor informados e esclarecidos”.
Tudo isto, explicou Carrapatoso, é possível graças a uma equipa de 140 profissionais, que se guiam por uma linha editorial independente que, ainda assim, tem o seu próprio cunho, que marca a diferença, e ajuda a orientar o leitor.
Maio 22
Até porque, para Carrapatoso “ser independente” não significa “não ter ponto de vista”.
O conjunto destes factores, explicou o presidente do conselho de administração, permitiu um “crescimento consistente” das receitas do “Observador”.
“Em 2021 as nossas contas fecharam com receitas de cerca de 6,5 milhões de euros e com resultados operacionais negativos em decrescendo, de apenas 230 mil euros, perto do ‘break-even’ operacional”.
Perante estes resultados, Carrapatoso considera que o “Observador” está preparado para enfrentar o futuro da sociedade portuguesa, mantendo uma atitude “vigilante”, com formatos de explicação e, também, de escrutínio.
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