Já no Brasil, continuou o autor, foi iniciado um projecto-lei para o combate das “fake news”.


Contudo, considerou Castilho, este documento ignora a própria pluralidade noticiosa, e prevê a penalização de qualquer artigo que não vá ao encontro  das ideologias ou perspectivas dos legisladores e juristas.


Para Castilho, esta abordagem simplista de questões complexas gera falsas expectativas de solução de problemas que surgiram nesta transição da era analógica para a digital.


Por isso mesmo, o autor defende que, mais do que nunca, os cidadãos devem criar o seu próprio caminho, assumindo uma atitude crítica, e procurando navegar num “novo mundo” para o qual ainda não existe um “mapa”.