Portanto, no entendimento do jornalista, impunha-se um simulacro de justiça — sem ritos, prazos, normas. 


O autor, Boanerges Lopes, considera, porém, que há futuro e esperança para a reinvenção do jornalismo. 


Segundo alguns especialistas, contactados pelo autor, para que a profissão prospere, é necessário que o diálogo volte a ser o protagonista. 


É, da mesma forma, imprescindível pensar, agregar, ter a capacidade de reflectir, se possível na companhia de outros.


É, também, necessário que a nova geração de jornalistas se mova pela procura, incessante, do conhecimento.  Profissionais que perpassem a teoria e a prática, expressando vozes colectivas.


“Assim, talvez consigamos descobrir que podemos ultrapassar as tais excepções apontadas por Dines, aqueles parcos amigos competentes, e acreditar nas distinções, bem como combater as generalizações e o nivelamento por baixo. Ou seja, considerar como o grande desafio, a indagação efectiva pelo exercício de um jornalismo humanista”, concluiu Lopes.



Leia o artigo original em “Observatório da Imprensa”