O papel institucional dos “media” está a mudar para os leitores
O jornalismo está a atravessar uma crise credibilidade, que tem vindo a afastar as audiências, já que o público passou a duvidar dos artigos que são partilhados nos “media”.
Como tal, os profissionais do sector começaram a debater qual a melhor fórmula para recuperar a confiança dos cidadãos e, consequentemente, aumentar o número de leitores, investidores e anunciantes.
Ora, de acordo com um estudo desenvolvido na Universidade de Wisconsin-Madison -- e citado pelo “NiemanLab” -- as opiniões dos jornalistas, quanto a esta questão, dividem-se em dois grandes segmentos.
Para os jornalistas mais “tradicionais”, a fórmula passa por transmitir factos e ajudar os cidadãos a cumprirem o seu dever democrático. Da mesma forma, estes profissionais acreditam que devem apostar na objectividade, na transparência e na precisão das notícias.
Por outro lado, os jornalistas mais “avant-garde” defendem que as publicações devem desenvolver uma relação próxima com os seus leitores, e incentivar a sua participação no processo noticioso.
Para estes últimos, é, assim, necessário desenvolver novas metodologias de trabalho, orientado os profissionais a focarem-se na colaboração.
Outubro 20
Nesta perspectiva, a confiança do público resulta de um diálogo gradual, mas que tem efeitos a longo prazo.
Os responsáveis pelo estudo concluem, assim, que podemos estar a assistir a uma transformação no papel institucional dos “media”. Ou seja, os jornalistas começam a aproximar-se dos leitores e a promover fóruns de discussão, como forma de incentivar a participação activa na democracia.
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