O ofício de informar nos media não pode ser fuga à realidade
É claro que esta avaliação pode e deve ser crítica. O autor começa por dizer que “o ofício de informar já não é tão simples”, e que “os rumos que a profissão de comunicador social está tomando causam mais perguntas do que respostas”.
No decurso do seu texto, Leonardo Rodrigues admite que tanto o leitor/espectador, mergulhado na multiplicidade dos meios a que tem acesso, pode “subestimar a nova realidade”, como o próprio profissional, concentrado na reinvenção dos formatos dos meios tradicionais, pode chegar ao fim e descobrir que “a informação embalada em belos embrulhos comerciais apenas foge da realidade e afugenta uma massa que já não é mais fiel”.
Segundo o autor, o caminho "para a recuperação de antigas plataformas passa por reconhecer que o modelo actual saturou. Passa na manutenção da ética e princípios pertinentes à responsabilidade, mas somados à flexibilidade de não só emitir, mas também receber, de ser canal e palco para aqueles que só ficavam na plateia".
O texto na íntegra, no Observatório da Imprensa; imagem sobre jornalismo-cidadão, do site newdiaspora.com