De acordo com Nikolay Malyarov, director executivo do projecto, ao contrário do que acontece com produtores de música e de filmes, a maioria dos “publishers” ainda não está disposta a implementar modelos “disruptivos”.


“Boa parte das publicações conceituadas considera que os leitores devem consumir o produto directamente na fonte”.


A título de exemplo, o “New York Times” e o “Financial Times”, que são consideradas referências de qualidade, recusaram inserir os seus artigos no Pressreader.


Malyarov defende, por seu lado, que este tipo de plataformas incutem a ideia de que os consumidores devem pagar por jornalismo de qualidade.


A “Press Gazzette” conclui, assim, que, apesar de estas iniciativas conseguirem promover um novo modelo de negócio, falham em fornecer conteúdos de publicações conceituadas, consideradas essenciais por alguns leitores mais assíduos.