O mercado competitivo de “streaming” e o “boom” da subscrições
Com a pandemia e consequente isolamento social, começou a registar-se um crescimento exponencial das subscrições de plataformas de “streaming”, bem como de outros serviços “online”.
Para alguns, estas assinaturas passaram, ainda, a incluir contribuições para artistas independentes, como forma de apoiar a cultura durante a crise de saúde pública.
Perante este “boom” de subscrições, empresas de todos os sectores decidiram apostar em versões "premium", o que resultou na criação de mercado “online” cada vez mais competitivo.
De acordo com o “site” “Vox”, estes serviços dividem-se, agora, em duas principais categorias: serviços de consumo directo -- como caixas de refeições e entregas mensais de café -- e subscrições de “media” e entretenimento -- o que inclui a imprensa e plataformas de “streaming”.
Na segunda categoria estão, também, a surgir novos competidores, como os jogos em rede e os serviços de “fitness”.
Como tal, foram criadas plataformas especiais, que facilitam a aquisição deste tipo de subscrição, entre as quais a OnlyFans e o Patreon, onde os utilizadores podem explorar as ofertas de diversos criadores de conteúdo, e apoiar aqueles que mais lhes interessam.
Conforme recordou a “Vox”, estes serviços satisfazem necessidades diferentes. Mas, todos os meses, competem por um lugar no orçamento individual de cada consumidor.
Perante este cenário, os internautas passaram a ser confrontados com aquilo que a “Vox” descreveu como uma “bifurcação emocional”. Ou seja, os consumidores têm, agora, de escolher entre plataformas de entretenimento e serviços que espelham a sua individualidade cultural.
Por outro lado, alguns utilizadores estão a mostrar-se frustrados perante a nova realidade de mercado.
Abril 21
Um relatório da Deloitte, publicado este ano, apurou, neste sentido, que começa a registar-se alguma fadiga quanto à quantidade de serviços que exigem subscrições.
Posto isto, alguns especialistas acreditam que o futuro das subscrições depende de mercados de nicho, que atraem consumidores com interesses e gostos específicos.
Prevê-se, da mesma forma, que as plataformas de “streaming” continuem a ser bem sucedidas, já que garantem o entretenimento de toda a família.
Ainda assim, o futuro desta nova configuração deverá, sobretudo, depender dos investimentos das gerações mais jovens, que parecem mais dispostas a pagar por experiências digitais e intangíveis.
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