Os investigadores do jornalismo sustentam, por exemplo, a aplicação da Teoria da Prática, que sugere a abordagem de um tema, sem ideias pré-concebidas. 

Tudo isto levanta, contudo, algumas preocupações.


Enquanto os comportamentos, normas e valores herdados da “era analógica” impõem uma formatação rígida dos conteúdos estabelecida nos manuais de redacção, a partilha de informações via redes sociais é vulnerável a distorções, desinformação e “fake news”, porque as pessoas deixaram de focar-se no conteúdo.


Na verdade, estamos a assistir a uma inversão total de valores:  o jornalismo clássico preocupava-se com conteúdos, mas descuidou a interacção, enquanto as redes sociais fizeram o inverso. O que se perde no meio deste paradoxo é o jornalismo. 


Assim, Castilho defende a importância de rever o que definimos como “media”, procurando um novo formato narrativo, coerente com os novos formatos de comunicação criados pela internet.


Leia o texto original em “Observatório da Imprensa”