O jornalismo como forma de “desnudar a realidade por detrás das aparências”
O director do El Mundo, nesta conferência reproduzida no site da APM – Associación de La Prensa de Madrid, considerou ser fundamental para o jornalismo que “preserve a sua alma e qualidade”, vendo o papel da imprensa “como um acto capaz de chegar ao fundo e explicar o que está acontecendo”.
Francisco Rosell reiterou, mesmo que “a primeira obrigação do jornalismo é com a verdade”, mesmo que haja que “remar contra a corrente e, às vezes, lutar contra o linchamento nas redes sociais”.
Actualmente, disse, “é necessário realizar um exercício de desmascaramento das mentiras e noticias falsas que, amiúde, se usam em acontecimentos relevantes”.
Para Rosell, “os meios de comunicação estão expostos às mentiras e explicações que não têm nenhuma relação com a realidade”. E sobre a sobrevivência dos meios impressos admitiu ser optimista e que “o futuro do jornalismo está nas mãos dos próprios jornalistas”.