Ainda assim, destacou Castilho, alguns jornais locais fizeram um esforço inédito para contextualizar a morte de cada um dos civis, o que ajudou o público a perceber o nível de violência utilizado neste tipo de intervenção policial.


O autor sublinhou, da mesma forma, que os “media” estão, agora, a recorrer a bancos de dados académicos sobre violência urbana, o que permite refutar os números oficiais, apresentados pelo governo.


Castilho conclui que, apesar de a mudança das rotinas, normas e valores cobertura jornalística de eventos policiais ainda ser embrionária, tem já um papel crucial para travar alguns acontecimentos mais violentos e consciencializar a população.


Leia o artigo original em “Observatório da Imprensa”