Da mesma forma, os autores defendem que é provável que a aliança entre a imprensa e empresas de tecnologia se fortaleça. Multinacionais, como o Facebook, estão muito dependentes dos esforços das organizações de verificação de factos para erradicar a desinformação nas suas plataformas.

De acordo com esta análise, mais empresas vão tentar igualar ou superar o esforço do Facebook. A TikTok, por exemplo, anunciou a proibição da distribuição de desinformação sobre eleições ou outros processos cívicos. 

É então natural que, com o progressivo interesse pela verificação de factos, o "fact-checking" se converta numa indústria. Grande parte do esforço para combater a desinformação tem sido alojado em organizações sem fins lucrativos e no meio académico, mas este ano, novas entidades devem aliar-se no projecto para evitar a desinformação, recorrendo, inclusive, à inteligência artificial.