O Expresso passa a incluir os Instant Articles do Facebook
A Impresa tornou pública a parceria estabelecida com o Facebook para incluir o Expresso na plataforma Instant Articles, que possibilita a visualização dos artigos sem ter de sair da página visitada. A aplicação permite que as notícias sejam identificadas através de um símbolo no canto superior da imagem e sejam carregadas mais rapidamente nos telemóveis dos utilizadores, sem sair da rede social. A iniciativa prevê a partilha de receitas publicitárias entre as publicações e o Facebook e surge depois do debate lançado no sector dos media acerca dos direitos de autor.
“Os conteúdos do grupo Impresa são feitos numa vertente multiplataforma. O que importa é a mensagem e não o meio, já que o objectivo dos nossos conteúdos é estar no maior número de plataformas e, com isso, chegarmos a mais públicos. Estamos muito satisfeitos por o Facebook ter escolhido uma publicação do grupo, o Expresso, para o seu Instant Articles”, sublinhou em comunicado Pedro Norton, CEO da Impresa.
Os media portugueses chegam agora à plataforma de que já fazem parte outros meios de comunicação social como The New York Times, National Geographic, BuzzFeed, NBC, The Atlantic, The Guardian, BBC News, Spiegel, The Huffington Post, Daily Mail, MTV e Bild. Até ao momento, mais de 350 grupos editoriais quiseram ser integrados na plataforma.
Recordamos aqui que, em notícia colocada neste site em Novembro do ano findo, sob o título “Nova aplicação distribui notícias pela rede social Facebook”, démos eco de um debate suscitado nos Estados Unidos sobre toda esta matéria. Reproduzimos os seus dois últimos parágrafos:
“Um artigo muito recente, publicado na Fortune, põe a questão de saber quem ganha nesta aproximação, em termos de receitas, se o Facebook ou os grandes meios interessados. O título usado pelo autor, Mathew Ingram, é revelador: “Come into the Parlor, Said the Spider to the Fly” (Entra na sala de visitas, disse a aranha à mosca)...
Noutra notícia, da VOA News, Sheryl Sandberg (Chefe de Operações do Facebook) afirma: “A médio ou longo prazo, eu acredito que não estamos a competir entre Facebook e Instagram. Estamos a competir com outras formas de Media.”
Mais informação no Expresso e num texto de Laura Hazard Owen, do Nieman Journalism Lab: