A jornalista aponta, ainda, a pressão como causa de erros. No entanto, para Paula Cesarino Costa, é preciso reflectir antes de editar só para “ser o primeiro”. Refere então que, em alguns casos, “é preciso ter coragem para publicar. Em outros, a ousadia de não publicar”.

Também as suposições sobre determinado assunto e as discordâncias acerca da linha editorial podem conduzir a erros no trabalho jornalístico. Para a jornalista, é preciso que os meios de comunicação social encontrem o máximo de equilíbrio possível, apesar de reconhecer que nenhum é completamente neutro nas suas posições.

Paula Cesarino Costa dá ainda o exemplo da cobertura da operação Lava-Jato, onde a falta de uma linha de investigação própria por parte dos meios levou à manipulação inocente de alguns jornalistas. Esta falta de investigação e de questionamento por parte dos meios de comunicação é também um erro, abrindo portas a “narrativas feitas” que os “media” replicam.