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O embargo e as suas regras na ética jornalística

Um famoso termo no jornalismo é embargo, um período de tempo prévio à publicação de informações antecipadamente fornecidas, exigido pela fonte de informação. Por outras palavras, estabelecido num embargo está uma data concreta a partir da qual a fonte permite que a informação seja considerada pública.O embargo permite que os jornalistas trabalhem, antecipadamente, a informação a fundo, consultando fontes e preparando uma cobertura rigorosa para o momento do levantamento do embargo. Adicionalmente, permite que os jornalistas utilizem esse tempo para uma revisão do texto, assegurando a qualidade e credibilidade da informação.A regra de embargo contribui ainda para ambos os campos científico e económico, sendo comum este ser aplicado em informação nestas áreas. Isto significa que existe uma melhoria substancial na qualidade da informação científica e económica.É importante destacar que isto se diferencia de uma situação off the record, cuja fonte concorda em falar com o jornalista sob a condição de que certas informações não serão utilizadas, atribuídas, citadas ou identificadas a este.A jornalista Milagros Pérez Oliva, nos Cuadernos de Periodistas, admite que este tipo de situações são bastante comuns, apesar de nem sempre serem ideais. Por exemplo, uma fonte que é selectiva na informação que pretende partilhar e ocultar é inaceitável. No entanto, numa situação off the record em que a fonte exige que uma informação não seja citada, cabe ao jornalista analisar se o anonimato justifica a redução da qualidade de informação, uma vez que esta não fornece fontes aos leitores. Adicionalmente, o anonimato também pode facilitar tanto a parcialidade como a deturpação.Numa situação de embargo é normal que a mesma informação seja igualmente distribuída por diferentes meios de comunicação, sendo que esta só pode ser publicada a partir de uma data combinada. A jornalista Milagros Pérez Oliva descreve o respeito de qualquer embargo jornalístico como “uma norma de boa prática profissional”, baseando-se na confiança mútua entre a fonte e o jornalista/meio de comunicação.Assim, põe-se a questão: será que é eticamente censurável ignorar um embargo a fim de ser o primeiro a transmitir a notícia ao público?A jornalista descreve toda e qualquer quebra do embargo como uma fraude, havendo uma grande falta de consideração pelos outros jornalistas.Adicionalmente, caso não existissem embargos, a informação teria de ser preparada com rapidez, sendo mais propicia à existência de erros ou mal-entendidos. Isto significaria que a qualidade de informação diminuiria, afectando a fonte, o jornalista e o público.
Novembro 22
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