Ainda assim , os investigadores acreditam que os cidadãos que se identificam como “conservadores” têm maior propensão para acreditar neste tipo de retórica.


Donald Trump, veio, porém, revolucionar a forma como as “teorias da conspiração” são contadas, ao recorrer à repetição constante.


Isto leva-nos à relação entre este tipo de retórica, as emoções e as necessidades humanas.


Segundo indicam alguns estudos, as “teorias da conspiração” são bem recebidas devido à epistemologia -- a filosofia que reflecte sobre “como sabemos aquilo que sabemos” 


Como a maioria dos indivíduos tem um conhecimento relativamente reduzido sobre o mundo, acaba por acreditar em informação que não conseguimos verificar.


Ademais, as pessoas tendem a validar aquilo que é repetido por diversas vezes. Cria-se, assim, uma “ilusão da verdade”. Este fenómeno prende-se, igualmente, com a nossa necessidade de encontrar explicações em padrões.


Há, ainda, que ter em conta os factores emocionais: a propensão para acreditar em “teorias da conspiração” aumenta quando um indivíduo está frustrado em diversos níveis pessoais.


Perante este cenário, os investigadores acreditam que estas histórias são, praticamente, impossíveis de erradicar.


Desta forma, a melhor forma de travar uma destas histórias é evitar que seja conhecida por muitos cidadãos.


Assim, torna-se crucial que os moderadores das redes sociais e os responsáveis pelos “media” impeçam a sua disseminação.