Por outro lado, alguns especialistas consideram que os fotojornalistas devem reformular o seu “modus operandi”, evitando captar cidadãos em situações vulneráveis, e transformando as reportagens num processo colaborativo.


Estes jornalistas defendem, por exemplo, que os profissionais dos “media” devem abordar os cidadãos envolvidos nas manifestações, de forma a obter o seu consentimento para captar, ou não, uma fotografia sua.


Ainda assim, algumas organizações acreditam que defender os interesses dos manifestantes pode ser tomado como uma prática tendenciosa.


Contudo, também neste ponto, existem divergências de opinião. A título de exemplo, o repórter Wesley Lowery, vencedor de um prémio Pulitzer, acredita que “qualquer bom jornalista é um activista pela verdade, a favor da transparência, um defensor da responsabilização”.

Da mesma forma, Mike Davis, professor de fotografia documental na Universidade de Syracuse, defende que o jornalismo visual deve ter uma abordagem de respeito mútuo.


Posto isto, a autora conclui que a prioridade de cada fotojornalista deve passar por captar versões fidedignas, dinâmicas e complexas sobre aquilo que se está a passar no seio de movimentos sociais. Tudo isto deve incluir comunicação aberta.