Segundo Nelson, a falta de confiança nos “media” é um problema que se regista há várias décadas nos EUA. O nível de credibilidade do jornalismo terá atingido o seu auge em 1977, quando mais de 70% dos americanos dizia confiar nas notícias. Em 2016, a confiança do público ficou-se pelos 32%.


O problema prende-se, sobretudo, com a desinformação que é difundida nas redes sociais, sugere Nelson. A política é outra agravante, com várias figuras públicas a referirem-se às suas menções nos “media” como “fake news”.


Outras pesquisas apontam a própria indústria como a principal culpada, visto que a falta de diversidade nas redacções levanta desconfiança nas camadas mais desfavorecidas da sociedade.


A desconfiança nos “media” pode, agora, significar verdadeiros perigos para a saúde pública. Assim, Nelson sugere que os jornalistas tentem ser mais transparentes, revelando pormenores dos seus processos de reportagem. 


Além disso, seria importante que os jornalistas estivessem mais apostados em contactar, directamente, com os seus leitores.