Novos modos de apresentar um “jornalismo ao vivo” em formato original

À primeira vista, lembramo-nos espontaneamente das conferências TED. É um conceito semelhante, mas talvez com mais animação e riqueza de meios, e menos dependente em exclusivo da palavra. Já se lhe chamou live journalism, mas esta expressão, em rigor, remete para formas de reportagem no terreno e transmitidas por livestreaming ou disciplinas semelhantes.
Lançado em Paris em 2014, o Live Magazine apresenta-se como “um jornal vivo, durante o qual jornalistas, fotojornalistas, ilustradores e realizadores se sucedem em cena, para contarem - por palavras, por sons, por imagens - uma história íntima em poucos minutos; relatos 100% inéditos e 99% verdadeiros, que se imprimem directamente nas nossas cabeças; para viver em directo, sem captação nem reprodução”.
As próximas edições em França são as do Live Magazine dos Fotógrafos, a 6 de Setembro, no Festival Visa para a Imagem, em Perpignan, e o Live Magazine du Monde Festival a 25 de Setembro no Casino de Paris.
Segundo a International Journalists’s Network, “uma das oportunidades que trouxe o live journalism foi, especialmente para os fotojornalistas, a possibilidade de exporem fotografias inéditas; qualquer fotojornalista pode testemunhar o facto de que eles têm milhares de imagens que não foram vistas, porque não eram adequadas ao seu próprio meio de comunicação”.
Mais informação na IJNet, em journalism.co.uk e no site do Live Magazine francês