Novas ferramentas ajudam jornalistas a decidir em função do interesse dos leitores
Em 2016, o BBC World Service concluiu que a maioria do conteúdo produzido não estava a ser consumido pelos leitores, e que os jornalistas estavam a desperdiçar tempo com artigos que não interessavam aos cidadãos, recordou Marcela Kunova num artigo publicado no “site” “journalism.co.uk”.
Com isto, a redacção passou a analisar as preferências da audiência, para perceber que tipo de artigos deveria produzir, e a quantidade de peças que deveria preparar para cada secção.
Esta abordagem foi introduzida por Dmitry Shishkin que trabalha, agora, na empresa de análise editorial Smartocto, cuja principal missão é ajudar os editores a escolher o tipo de artigos que devem redigir.
Após um ano de investigação, o Smartocto publicou o primeiro relatório, denominado "Necessidades do utilizador", que demonstra que, por norma, as redacções publicam demasiadas notícias de actualidade, em detrimento de artigos de contextualização e seguimento.
Com isto, o Smartocto desenvolveu nove ferramentas, que ajudam as publicações a identificarem as preferências e interesses dos seus leitores.
Algumas destas ferramentas apresentam o número de visualizações de página, enquanto outras demonstram o ritmo de crescimento de cada artigo, recomendando, também, artigos de seguimento.
Julho 21
Esta nova tecnologia surge, assim, para rentabilizar o tempo dos jornalistas e ajudar os títulos a estabelecerem relações com a sua audiência.
Ainda assim, Kunova acredita que estas ferramentas não representam o fim da intuição jornalística: são, por outro lado, um instrumento que facilita e acelera decisões importantes para o público.
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