O regulador dos “media” neo-zelandeses -- Broadcasting Standards Authority (BSA) -- vai deixar de aceitar queixas sobre a utilização da linguagem Maori, um dos idiomas oficiais daquele país.
Da mesma forma, a BSA incentivou a imprensa a parar de considerar comentários depreciativos neste âmbito.
Esta decisão foi bem recebida por alguns “media”, que consideram que a medida será essencial para a pluralidade informativa do país, e para espelhar a diversidade cultural da Nova Zelândia.
“Parece que estamos numa nova era de radiodifusão na Aotearoa [palavra Maori para Nova Zelândia], onde a utilização da nossa língua -- que é oficial neste país --vai deixar de ser um pretexto para a apresentação de uma queixa formal”, afirmou Mani Dunlop, responsável pela programação da Radio New Zealand, em declarações ao “Guardian Australia”.
“Agora, o desafio é continuar a utilizar o idioma, a mudar narrativas, a diversificar o ecossistema mediático e a espelhar a realidade da Aotearoa na esfera pública”.Apesar de o Maori ser uma das línguas oficiais da Nova Zelândia, a sua utilização dos “media” é, por vezes, criticada por alguns cidadãos, que não dominam o idioma, e que acusam a imprensa de “discriminação”.
Março 21
Contudo, nos últimos meses, os “media” neo-zelandeses começaram a condenar “comentários racistas” sobre a utilização deste idioma.
A título de exemplo, o “site” do “New Zealand Harold” eliminou um artigo de opinião de Michael Bassett, antigo ministro, em que aquele político criticava a “loucura pela cultura Maori”.
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