“Nova era dourada do jornalismo” dependerá de algoritmo
Após a terceira revolução industrial, e em plena era tecnológica, os cidadãos deixaram de dedicar tanto tempo à leitura de conteúdos, quer estes sejam de cariz noticioso, quer sejam dedicados ao entretenimento.
Ou seja, embora os consumidores continuem a informar-se sobre a actualidade mundial, fazem-no, agora, através dos seus telemóveis ou computadores, de forma dinâmica e acelerada.
Posto isto, a investigadora Mariana Nava considera que os jornalistas e editores devem abraçar o novo “modus vivendi” e adaptar as regras tradicionais da profissão à actualidade, de forma a alcançarem a nova “era dourada do jornalismo”.
Num artigo publicado, originalmente, na revista “objETHOS” e reproduzido no “Observatório da Imprensa” -- associação com a qual o CPI mantém um acordo de parceria -- Nava recordou que, actualmente, o sucesso das notícias depende, muitas vezes, de algoritmos informáticos, como o SEO.
O SEO -- “Search Engine Optimization” -- é um mecanismo que os criadores de conteúdos utilizam, para se certificarem de que os seus produtos ou artigos são, facilmente, encontrados pelos utilizadores da internet.
De acordo com a autora, esta ferramenta é composta por um conjunto de técnicas que tornam um texto interessante e fácil de encontrar.
Estas técnicas incluem, por exemplo, adicionar palavras-chave, utilizar frases curtas, escolher subtítulos, etc.
Quando esta ferramenta é utilizada de forma eficaz, os conteúdos aparecem no topo das páginas de pesquisa, chegando a um grande número de cidadãos.
Março 21
Segundo indicou Nava, este mecanismo poderia, então, ser utilizado no jornalismo, de forma a conquistar a atenção de novas audiências e melhorar a sustentabilidade dos negócios mediáticos.
Contudo, é importante que os profissionais se mantenham fiéis ao código ético, seguindo as normas que foram sendo transmitidas de geração em geração.
Ou seja, o jornalismo não está em vias de extinção Deverá, apenas, adaptar-se, lentamente, à nova realidade mundial.
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