Nova direcção do Sindicato dos Jornalistas negoceia CCT
Nos últimos anos, alguns jornalistas portugueses optaram por abandonar a profissão, escolhendo outros cargos na área da comunicação, e assumindo funções de "marketeer", ou de assessor de imprensa.
Na sua maioria, estes profissionais citam a “falta de condições”, a “precariedade profissional” e os “baixos salários” como as razões que os levaram a escolher outro tipo de carreira.
Agora, o presidente da direcção do Sindicato dos Jornalistas, Luís Filipe Simões, quer combater este cenário, através da renegociação do contrato colectivo de trabalho, garantindo uma maior segurança, e assegurando a renovação das gerações de colaboradores dos “media”.
Em entrevista para o “site” da “Meios e Publicidade”, Luís Filipe Simões recordou que a “com a entrada neste século, agravaram-se as condições de trabalho, os salários tiveram uma quebra substancial”, registando-se, igualmente, “queixas de incumprimentos” e “de atrasos nos subsídios”.
“ O último contrato [colectivo de trabalho] é de 2010 e, em muitos dos casos, os jornalistas não tiveram aumentos salariais. Estamos a ganhar muito menos, porque os salários não foram sendo corrigidos com o passar dos anos. Ganhamos o mesmo que há 10 anos, o que representa uma quebra salarial superior a 20%”, disse aquele responsável.
Assim, Luís Filipe Simões pretende que o novo contrato colectivo de trabalho inclua “a questão do teletrabalho”, e que balize “os salários mínimos para cada escalão” da profissão jornalística.
Janeiro 22
“Isto é: pensar o contrato colectivo de trabalho em termos de carreira e não meramente pelas questões práticas do dia-a-dia”, afirmou aquele responsável.
Luís Filipe Simões garantiu, ainda, que este contrato – que senta à mesma mesa empresários dos “media”, representados pela Associação Portuguesa de Imprensa, e jornalistas, representados pelo SJ – está “praticamente acordado”.
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