Norma Couri convida novas gerações de jornalistas a terem “faro” para a notícia
A jornalista acha, então, indispensável, “a leitura de jornais e revistas impressos, que trazem análises, permitem reflexões, tomadas de posição e nos dão o tempo necessário para deglutir, arquivar”, já que, nos “sites”, “a leitura é sempre mais rápida e menos concentrada”. A jornalista aplaude, no entanto, a perseverança dos jornais que sobreviveram por se terem adaptado, eficazmente, à era digital.
Quanto às novas gerações de jornalistas, Couri considera que carecem do dom da escrita, imposta, pela leitura, às gerações mais velhas. A profissional recomenda, então, aos recém-chegados “curiosidade, garra, interesse por todo e qualquer assunto, leituras que vão de Shakespeare aos almanaques, conhecer as entranhas da profissão, ter faro para notícia”.
Na entrevista, Couri não quis deixar de exaltar o legado de Alberto Dines, o criador do “Observatório da Imprensa”. A jornalistas apontou Dines como primeiro “ombudsman” brasileiro, que através da sua coluna na “Folha de S.Paulo”, entre 1975 e 1977, desafiou a ditadura brasileira.
Leia a entrevista original em "Observatório da Imprensa"