De acordo com o mesmo jornal, são os custos de conteúdo que disparam, assinantes que desertam, um efeito “tesoura” que atinge todos os produtores do cabo nos Estados Unidos. E a primeira vítima nem é a Disney, mas a sua concorrente Viacom, proprietária das cadeias MTV ou Nickelodeon.

Paralisado pela sucessão complicada do seu fundador Summer Redstone, de 92 anos, o grupo viu recuar o seu volume de negócios da actividade televisiva no último trimestre… e a sua cotação na bolsa cair mais de 20% há poucos dias.


Observa-se, entretanto, que esta história americana tem eco deste lado do Atlântico, pelas mesmas razões. A britânica Sky, propriedade de Rupert Murdoch, fez uma revisão total da sua oferta e tecnologia para conquistar os telespectadores mais versáteis, para quem a Internet é ponto de passagem obrigatória.


O Canal +, de França, que ainda não conseguiu travar a fuga de assinantes, deve rever a sua oferta, que continua fixada nos 40 euros por mês, face à Netflix ou beIN Sports. 

 

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