Esta percepção foi apoiada por um segundo estudo, da autoria de Camilla Tavares, Cintia Xavier e Felipe Pontes, que identificaram “que as mulheres estão entre a maioria a deixar a profissão para exercer outras actividades, como assessoria de imprensa ou docência”, um possível indício das” dificuldades estruturais de género no mercado de trabalho”.

O jornalista da objETHOS concluiu, ainda, que este problema não é único no jornalismo, mas é, sim, um problema estrutural, realçando “alguns aspectos do jornalismo que contribuem para um entendimento masculinizado da profissão”, assim como a cultura “heroica” mencionada.