Um editor do “Philadelphia Inquirer” foi também pressionado a cessar funções, depois de publicar o artigo “Buildings Matter, Too”, uma peça sobre os edifícios que foram danificados durante as manifestações norte-americanas.


Os colaboradores consideraram o artigo ofensivo para os movimentos sociais e exigiram a sua saída.


Segundo o “Wall Street Journal” este tipo de comportamento no interior das redacções põe em causa as editorias de opinião dos jornais, que costumam primar pela sua independência. Da mesma forma, comprovam que as equipas editoriais deixaram de ser respeitadas e apoiadas pelos jornalistas, que estão prontos a denunciar e reprovar qualquer ponto de vista disruptivo.


Para a equipa editorial do “WSJ”, tudo isto mostra que a denúncia moral está a monopolizar o jornalismo americano, exigindo um “espaço seguro”, onde não há lugar para a livre investigação ou para as diferenças ideológicas, “que outrora definiram o liberalismo americano”.