Dedicou-se igualmente ao desenho satírico, colaborando em várias revistas, e à ilustração de livro escolar.

Uma das suas facetas mais cultivadas foi ainda o vitralismo, com obra trabalhada para numerosas  igrejas , em que  deu largas ao seu talento criativo e a uma componente mística  que o acompanhava.

Teve em “Macau a tinta da China “ um dos mais importantes livros-album que deu à estampa , resultado de uma divagação por aquele antigo território de administração portuguesa a Oriente, e que hoje é uma obra rara de encontrar , mesmo em alfarrabista.

Zé Manel , filho de outro  grande ilustrador  António Alves Mendes (Méco), participou em várias exposições, individuais e colectivas,  embora avesso a  vender os seus trabalhos, que gostava de cativar para si ou partilhar com família e amigos.

Embora reservado por feitio, Zé Manel fazia parte,  com gosto,  de  tertúlias,  onde pontificavam artistas e intelectuais, mas sem nunca lhe apetecer  o palco e as luzes, nem ceder à tentação do deslumbramento, mesmo no auge da sua brilhante carreira.