Obviamente, isso não significa que estejamos inconscientes”, acrescentou aquele responsável. “Reunimo-nos em conselho editorial no mês passado, no qual discutimos a nossa cobertura noticiosa, e onde reflectimos sobre a atenção que estamos a dar a Eric Zemmour”.


“Seria absurdo ignorar o fenómeno Zemmour. Seria, aliás, má conduta profissional. Contudo, também seria absurdo dar atenção a todas as suas declarações”.


Kote respondeu, ainda, a uma questão sobre a cobertura noticiosa da vacinação contra a covid-19, uma vez que os “media” e os artigos partilhados nas redes sociais apresentam dados diferentes sobre os efeitos da inoculação.


Relativamente a este tópico, Kote esclareceu que os meios jornalísticos tentam fazer uma contextualização dos dados oficiais. Por outro lado, algumas páginas das plataformas “online”, focadas no tópico de anti-vacinação, tentam descredibilizar as informações do governo para seu próprio proveito.


Por fim, Kote recordou que irá voltar a responder às dúvidas dos leitores do jornal, na primeira terça-feira de Janeiro.