O “Monde” voltou a interagir com os seus leitores, através de um “chat” criado para esclarecer as dúvidas colocadas pelos consumidores do jornal.
Na 7ª edição desta iniciativa, que decorreu na primeira terça-feira de Dezembro, o vice-director do Departamento de Relação com os Leitores, Gilles van Kote, respondeu a questões sobre as alterações dos preços de subscrição, sobre o impacto dos “media” nas campanhas eleitorais e, ainda, sobre a cobertura mediática da pandemia.
Kote começou por responder a uma questão sobre os preços de assinatura, uma vez que um dos leitores alertou para o facto de estes terem sido alterados, sem que a decisão tivesse sido comunicada aos subscritores.
O mesmo participante destacou, ainda, os obstáculos que o jornal apresenta ao cancelamento das fidelizações.
Neste âmbito, aquele responsável garantiu que comunicaria esta observação ao departamento de assinaturas do jornal, afirmando, igualmente, que esta equipa está a desenvolver um sistema mais flexível, de forma a que seja mais fácil cancelar subscrições.
Kote respondeu, também, a uma questão sobre o papel dos “media” durante as campanhas presidenciais, bem como a sua influência no resultado das eleições.
Neste sentido, Kote esclareceu que, mais do que se preocupar com a sua influência nas votações, o “Monde” está focado em cumprir a sua função jornalística.
Dezembro 21
“Obviamente, isso não significa que estejamos inconscientes”, acrescentou aquele responsável. “Reunimo-nos em conselho editorial no mês passado, no qual discutimos a nossa cobertura noticiosa, e onde reflectimos sobre a atenção que estamos a dar a Eric Zemmour”.
“Seria absurdo ignorar o fenómeno Zemmour. Seria, aliás, má conduta profissional. Contudo, também seria absurdo dar atenção a todas as suas declarações”.
Kote respondeu, ainda, a uma questão sobre a cobertura noticiosa da vacinação contra a covid-19, uma vez que os “media” e os artigos partilhados nas redes sociais apresentam dados diferentes sobre os efeitos da inoculação.
Relativamente a este tópico, Kote esclareceu que os meios jornalísticos tentam fazer uma contextualização dos dados oficiais. Por outro lado, algumas páginas das plataformas “online”, focadas no tópico de anti-vacinação, tentam descredibilizar as informações do governo para seu próprio proveito.
Por fim, Kote recordou que irá voltar a responder às dúvidas dos leitores do jornal, na primeira terça-feira de Janeiro.
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