Recorde-se que, em Janeiro, a procuradora-geral da República, Lucília Gago, abriu um processo para averiguar a “relevância disciplinar da actuação do Ministério Público” no caso dos jornalistas que foram espiados.


A procuradora Andrea Marques, do DIAP de Lisboa, instaurou, em 2018, um inquérito para apurar fugas de informação no processo “e-toupeira”, tendo constituído arguidos o coordenador superior da Polícia Judiciária (PJ), Pedro Fonseca, e dois jornalistas, revelou, no início deste ano, a revista “Sábado”. 


No inquérito, aquela magistrada pediu vigilância policial para os dois profissionais, bem como o levantamento do sigilo bancário de um deles. Estas diligências receberam o aval pela directora do departamento, Fernanda Pêgo.