Mil e um truques na “indústria” da desinformação
A Máscara
No universo numérico onde a identificação das fontes de informação é difícil para o leitor, é simples criar sites ou plataformas com informação neutra, que servem de máscara insidiosa, e que misturam conteúdos inofensivos com propaganda ou falsas noticias.
Usurpação da identidade dos outros
Uma das técnicas correntes, é a de criar sites que usam o URL (identificação) de outro. Há também outos métodos de usurpação de identidade, como por exemplo o de usar endereços sem ser o do seu site, para publicar artigos nas redes sociais, fazendo-se passar por outro.
Podemos verificar se o site é original ao navegar nele ou usando a ferramenta Décodex.
Manipular factos e imagens
Está a ficar cada vez mais simples detectar informações falsas como por exemplo fotomontagens, citações inventadas, etc. Mas, alguns falsificadores tornaram-se mestres da manipulação …. É comum utilizar imagens verdadeiras fora do seu contexto para lhes dar outro sentido, e apoderar-se de histórias reais colocando-as fora das circunstâncias.
Ocultar propaganda em artigos inócuos
Outra dificuldade é a de, ao consultar um site que reúne conteúdos de várias fontes na sua maioria fiáveis, distinguir aquelas que podem ser enganosas.
Esconder erros
Para poder difundir informações falsas é fundamental manter a credibilidade e esconder os erros. Adrien Sénécat refere, no seu artigo, que verificou em alguns sites situações estranhas, nomeadamente, momentos em que parece que, ao mesmo tempo milhares de artigos são publicados, muitos outros são suprimidos logo após a sua publicação original.
Escapar a perseguições
Apesar de serem conhecidos por prestar falsas informações, alguns sites conseguem complicar o trabalho da justiça, graças às leis que estão em vigor.
No artigo completo publicado no Le Monde são descritos casos concretos das diversas situações aqui referidas.