Menos publicidade na Imprensa, mais na TV e no digital
A expectativa de um crescimento superior aos 4% decorre em parte, segundo a directora da Magna Portugal, do Mundial de Futebol de 2018.
“No mercado português, a televisão continua a ter um peso elevado (46%), representando 281 milhões de euros este ano, segundo as previsões.”
De acordo com o Jornal de Negócios, que aqui citamos, “nesse aspecto Portugal difere da realidade global, onde o peso da televisão é de 34%, atrás do digital (45%). Em Portugal, o peso do digital deverá atingir os 29% no final deste ano, continuando a crescer a forte ritmo (19%), e atingindo os 170 milhões de euros”.
“Outra das particularidades do mercado português é o peso dos outdoors (13%), mais do dobro do que os 6% que representa este segmento a nível global. A rádio, que “tem mantido um bom crescimento e uma forte resiliência”, assinala Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands Portugal, absorve 6% do investimento publicitário, superando a Imprensa, que continua em acentuada quebra, que já só vale 5% - metade dos 10% registados a nível global”. (...)
Segundo a síntese de Meios & Publicidade, “a subir acima da média do crescimento do mercado estão o meio digital (+19,4% face a 2017), o outdoor (+12%) e pay TV (+6,9%). Abaixo da média de mercado situam-se a TV free to air (+2,5%), cinema (+2,4%) e rádio (+1,7%). O meio Imprensa cairá, este ano, 19,1%”.
Alberto Rui Pereira refere ainda que, “de 2008 a 2017, a Imprensa perdeu 122 milhões de euros em investimento publicitário. E, apesar das tendências de crescimento, apenas foram recuperados cerca de 30 milhões desse valor”. (...)
Mais informação no Jornal de Negócios, M&P e Marketeer