“Media” franceses publicam carta de apoio ao “Charlie Hebdo”
Cerca de uma centena de “media” franceses publicaram uma carta aberta de apoio à revista “Charlie Hebdo”, em resposta a um apelo do director da publicação, Riss. Aliás, as antigas instalações da revista voltaram a testemunhar a violência: em 25 de Setembro, quatro pessoas ficaram feridas, naquele local, noutro ataque desta vez com arma branca.O suspeito, um jovem paquistanês de 18 anos, que confessou a autoria do crime, confirmou que visava o "Charlie Hebdo", por este ter procedido à republicação dos "cartoons" sobre Maomé.
Em declarações à agência noticiosa France-Presse, Riss afirmou que a revista satírica francesa tinha sido, efectivamente,“mais uma vez ameaçada por organizações terroristas”, em pleno julgamento dos atentados de Janeiro de 2015, visando, igualmente, “todos os meios de comunicação e, mesmo, o Presidente”.
“Achámos necessário sugerir aos ‘media’ que pensassem na resposta colectiva que merecia ser dada a esta situação”, explicou.
Na carta aberta, intitulada “Juntos, vamos defender a liberdade”, os órgãos de comunicação social apelaram, então, à defesa da imprensa. “Hoje, em 2020, alguns de vós estão a receber ameaças de morte nas redes sociais quando expõem opiniões. Os meios de comunicação social são, abertamente, visados por organizações terroristas internacionais. Os Estados exercem pressões sobre os jornalistas franceses [considerados] ‘culpados’ de publicarem artigos críticos”, pode ler-se no documento.
Setembro 20
“Todo o edifício jurídico ,construído ao longo de mais de dois séculos para proteger a liberdade de expressão, está sob ataque, como nunca esteve durante 75 anos -- continua o texto -- E desta vez por novas ideologias totalitárias, que alegam, por vezes, inspirar-se em textos religiosos”.
Os “media” signatários interpelaram, ainda, o leitores: “Precisamos da sua mobilização. É preciso que os inimigos da liberdade compreendam que somos os seus adversários resolutos, quaisquer que sejam as nossas diferenças de opinião ou de crença”.
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