Da mesma forma, o actual conflito entre a imprensa e governo é muito mais do que um mero choque de interesses político-eleitorais:  mexe com estruturas e valores muito mais profundos, que se prendem com visões filosóficas antagónicas.


Assim,  a “Folha de S.Paulo”, “O Globo”, o “Estado de São Paulo” e a TV Globo têm vindo a esmiuçar todos os pormenores da conduta Presidencial, bem como da sua relação íntima com o Governo. 

De acordo com o autor, isto tem vindo a acontecer porque a grande imprensa, enquanto parte importante do “establishment”, não pode compactuar com propostas que vão contra os seus próprios valores e contra à sua própria existência. 


Assim, estes “media” estão a ser forçados a confrontar o seu "principal rival", ainda que isto implique um “doloroso desgaste”, num momento em que a imprensa vive sua pior crise dos últimos 200 anos.


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