Numa nota muito recente, enviada à redacção, o director executivo, Dean Baquet, declarou:  “Nós precisamos de desenvolver um plano estratégico para aquilo que o The New York Times deve ser, e decidir de que modo vamos aplicar os nossos valores intemporais a esta nova era. Embora as nossas entradas, pelo digital, estejam a crescer muito, continuamos a sentir o impacto das perdas em partes da nossa edição impressa. Isto significa que a empresa tem de continuar a vigiar cuidadosamente os seus custos.”

Numa entrevista sobre o mesmo tema, Dean Baquet disse: “Temos que assumir o facto de que o modo como as pessoas nos lêem é diferente. Temos também de assumir o facto de que estamos sob pressão financeira. Tudo aquilo que fazemos tem sempre de incluir uma reflexão sobre os custos.”

Disse também que o jornal terá sempre uma redacção grande, mas que ela “não vai ficar maior”, e que, provavelmente, o contrário pode suceder, mas que as secções “mais focadas na multimedia e na cobertura internacional podem crescer”.

Apesar da redução nas receitas de assinatura na edição em papel e de uma quebra de 8% nas receitas publicitárias do papel, a receita total do The New York Times fixou-se em 1,58 mil milhões de euros, uma redução de apenas 0,6% face às receitas de 2014. A soma das assinaturas, digitais e impressas, foi responsável por 845,504 milhões de dólares de receita, um crescimento de 1%. O objectivo é que, até 2020, as receitas só do produto digital, incluindo a publicidade e as assinaturas, cheguem aos 800 milhões de dólares.

A notícia do New York Times: