Assumiu, igualmente, um papel pioneiro como a primeira maestrina de uma orquestra de ópera italiana e do Festival de Ópera de Bayreuth.


Enquanto maestrina convidada, trabalhou com inúmeras orquestras de renome mundial e célebres teatros de ópera na Áustria, Alemanha, Grã Bretanha, França, Suíça, Espanha, Suécia, Estónia, Hungria, Japão e Ucrânia.


O júri do Prémio destacou a “extraordinária combinação” entre a sua “excelência artística, precisão e temperamento da regência” e sua  “fascinante profundidade e amplitude de conhecimento e compreensão musicais”.


Este ano, o júri atribuiu, também, um Reconhecimento Especial, a Dijana Miloševi?, por esta escritora ter conseguido recuperar, através das suas obras,  “histórias esquecidas e inéditas que nos aproximam uns dos outros ao mesmo tempo que celebram as nossas diferenças”.


Reagindo ao anúncio, Dijana Miloševi? declarou: “Sinto-me muito honrada e agradeço profundamente ao Júri por me colocar na companhia de grandes artistas e pensadores do nosso tempo”.


No histórico desta iniciativa, o escritor italiano Claudio Magris foi o primeiro laureado do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva em 2013; o escritor turco e Prémio Nobel da Literatura Orhan Pamuk foi distinguido em 2014; o músico catalão Jordi Savall foi premiado em 2015.


Em 2016, o “cartoonista” francês Jean Plantureux, conhecido como Plantu, e o ensaísta português Eduardo Lourenço venceram, “ex aequo”, a quarta edição do prémio; em 2017, o cineasta Wim Wenders foi o vencedor. 


Em 2018 a vencedora foi a historiadora inglesa Bettany Hughes e, em 2019, a física italiana Fabiola Gianotti.


Na edição de 2020, o Prémio foi entregue ao Cardeal  Tolentino Mendonça e, em 2021, à coreógrafa belga Anne Teresa De Keersmaeker.