Segundo a Sábado, que aqui citamos, durante a madrugada o Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa informou que agentes do SEBIN tinham feito uma busca na casa do jornalista, levando “computadores, pen drives, telemóveis e dinheiro”, entre outras coisas. 

“Foi revelado que Díaz assistiu à operação, algemado, e revelou aos colegas que chegaram à sua residência durante a operação que tinha sido detido quando saiu da rádio.” (...) 

El País confirma que foi levado para El Helicoide, a sede da polícia política. “A Embaixada de Espanha na Venezuela está em contacto com a família, a que presta apoio, e com as autoridades venezuelanas, para esclarecer os motivos da detenção.” 

Ainda segundo a Sábado, Luis Carlos Díaz, “especialista em temas relacionados com a cibersegurança, tornou-se alvo do regime de Maduro desde que disse que a empresa pública que fornece Internet na Venezuela roubava os dados de quem se inscrevia numa plataforma de voluntariado que criou para distribuir ajuda humanitária”. 

A última publicação na rede social Twitter terá sido feita pouco antes de sair da rádio e ser detido: 

“Já não dizem que foi um ataque. Tampouco que foram dois. Não. As novas contas dizem que são cinco ataques consecutivos contra o sistema eléctrico nacional, segundo porta-vozes oficiais. É a hiperinflação das desculpas”. (...)

 

Mais informação na Sábado,  na Globo  e no El País