“A IA será sempre uma muleta fundamental para os jornalistas e para as organizações, de modo a que seja mais rápida a detecção de falhas na produção do conteúdo, mas não pode ser classificada como a panaceia total”, prosseguiu Joaquim Carreira.


Também para Isabel Baptista, coordenadora de projectos e inovação do CNCS, o curso “Cidadão Ciberinformado” representa a urgência de sensibilização e formação dos cidadãos para alavancar a literacia mediática.


“Este último módulo é dirigido às ferramentas de verificação da veracidade de uma notícia e da informação ‘online’. No fundo, o projecto procura restabelecer a confiança no jornalismo e saber fazer a distinção correcta do que está certo e errado”, afirmou.


Isabel Baptista considera, ainda assim, que a sociedade está mais desperta para estes assuntos e que a pandemia contribuiu para a necessidade de acreditar em fontes e em jornalismo de boa qualidade.


A responsável do Departamento de Desenvolvimento e Inovação do CNCS destacou a importância das noções teóricas, mas também da necessidade da parte prática, ambas adquiridas ao longo do curso.


“O módulo coloca o formando no papel de verificador. É dar ferramentas práticas para que o utilizador ‘online’ consiga fazer a distinção, quase que a cair no erro”, acrescentou.


O curso “Cidadão Ciberinformado” tem a duração de quatro horas, acessível“online”, inciou-se em Junho e vai estar disponíveldurante três meses.


No final, os participantes que responderem às actividades com 75% das respostas correctas podem descarregar um certificado de conclusão.