Conforme demonstra um estudo do “ Journal of Expertise”, publicado em 2018, a maioria dos editores das publicações de renome têm uma educação universitária, tendo concluído os estudos nas principais instituições do país.


Por isso mesmo, estes profissionais tendem a dar prioridade às notícias cosmopolitas, ignorando os interesses dos leitores de outras partes do país, que se identificam com o mundo rural, ou que tiveram de enfrentar problemas relacionados com a pobreza, ou resultantes de doenças do foro psicológico.


Existem já os chamados  “jornais de rua”: publicações asseguradas por sem-abrigo, que querem melhorar a sua situação de vida, e contar histórias que satisfaçam as necessidades de leitores em situações semelhantes.


Contudo, alguns especialistas em “media” consideram essencial que este tipo de cobertura chegue, também, aos grandes jornais dos EUA, como forma de expandir o conhecimento de todos os consumidores de notícias.


Assim, Quart acredita que a solução passa por reavaliar as noções dos editores noticiosos, bem como os métodos de pagamento a jornalistas “freelancer”, para que estes profissionais continuem a partilhar o seu ponto de vista, e a enriquecer o panorama mediático.