Liberdade de imprensa sofreu restrições durante a pandemia
No decorrer da pandemia, os Repórteres sem Fronteiras (RSF) têm vindo a registar múltiplas restrições à liberdade de imprensa, relacionadas com a cobertura da crise sanitária.
De acordo com os RSF, nenhuma região do mundo “resistiu à tentação de restringir ou controlar” a informação relacionada com o coronavírus. No total, "47% dos países membros da ONU não respeitaram o direito à informação".
África registou o maior número de casos: a liberdade de imprensa não foi respeitada em 32 países. A imprensa na Ásia foi, também, gravemente afectada, com 27 países a restringirem o acesso a dados e a informação.
A Europa não tem sido excepção: na UE, e na região dos Balcãs, 14 países restringiram o trabalho dos “media”.
Os casos mais graves registaram-se na Alemanha e no Reino Unido, já que estes países estão bem colocados no índice de liberdade de imprensa dos RSF.
Julho 20
Na Alemanha, os jornalistas foram agredidos, durante manifestações impostas para conter a pandemia. No Reino Unido as hostilidades partiram, sobretudo, do governo.
Quanto à América, a liberdade de informação não foi respeitada em dez países, nove dos quais localizados na América Central ou do Sul.
"É muito preocupante que, sob o pretexto da crise sanitária, os ataques ao direito à informação se tenham multiplicado em todo o mundo, mesmo em países considerados como modelos democráticos", afirmou Christophe Deloire, secretário-geral dos RSF. "Em vez de 'culpar o mensageiro',(...), os Estados deveriam fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para proteger os jornalistas e o seu trabalho, de forma a combater a desinformação, o que só agrava a crise".
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