Na Alemanha, os jornalistas foram agredidos, durante manifestações impostas para conter a pandemia. No Reino Unido as hostilidades partiram, sobretudo, do governo. 


Quanto à América, a liberdade de informação não foi respeitada em dez países, nove dos quais localizados na América Central ou do Sul.


"É muito preocupante que, sob o pretexto da crise sanitária, os ataques ao direito à informação se tenham multiplicado em todo o mundo, mesmo em países considerados como modelos democráticos", afirmou Christophe Deloire, secretário-geral dos RSF. "Em vez de 'culpar o mensageiro',(...), os Estados deveriam fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para proteger os jornalistas e o seu trabalho, de forma a combater a desinformação, o que só agrava a crise".