“Esta declaração demonstra a total ignorância dos legisladores brasileiros quanto ao nosso trabalho contra a desinformação”, disse, ainda, aquela responsável.

O projecto foi, igualmente, criticado por ONGs de defesa dos direitos humanos, como a Amnistia Internacional e a ‘Human Rights Watch’ (HRW), que consideram a iniciativa uma ameaça à liberdade de expressão no Brasil.

Da mesma forma, plataformas como o Facebook, WhatsApp e Twitter disseram acreditar que a medida permitirá às autoridades uma “recolha maciça de dados pessoais” dos seus utilizadores.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, juntou-se, igualmente, à campanha contra o projecto, alegando que ameaça a liberdade dos seus aliados e seguidores. “A liberdade deve ser garantida. Ninguém é tão criticado quanto eu na Internet e nunca protestei”, reiterou.

Por outro lado, os defensores do documento acreditam que este servirá para combater a produção e disseminação maciça e organizada de informações falsas, conteúdo difamatório, que ameaçam instituições democráticas.

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