“Le Monde” passou a interagir mensalmente com os seus leitores…
O jornal “Monde” dispõe, agora, de um “chat” mensal, para responder, directamente, às questões dos seus leitores.
Na primeira edição, que decorreu na primeira terça-feira de Abril, o vice-director do Departamento de Relação com os Leitores, Gilles van Kote, esclareceu dúvidas sobre sobre o modelo publicitário do jornal, modelos de subscrição e imparcialidade dos "media".
Kote começou por responder a uma questão sobre as caixas de comentários disponíveis nos artigos do “Monde”.
De acordo com aquele responsável, ao contrário do que acontece noutras publicações, o “Monde” não tenciona fechar este espaço. Contudo, esta ferramenta passará a estar disponível, apenas, para subscritores.
Kote esclareceu, igualmente, uma dúvida sobre a orientação política dos “media” e sobre a imparcialidade dos jornalistas.
Neste âmbito, afirmou que não existe imparcialidade absoluta, apenas “neutralidade”. Além disso, Kote referiu que o jornal se identifica como sendo de “centro-esquerda”, embora seja lido por cidadãos de todos os espectros políticos.
O mesmo responsável justificou, ainda, a existência de publicidade nas páginas do “Monde”, explicando que estes investimentos representam um quarto das receitas totais do jornal.
Neste contexto, Kote esclareceu que o “site” do “Monde” apresenta, por vezes, anúncios de “baixa qualidade”, por utilizar um agregador. Este problema está, agora, a ser corrigido no sentido de eliminar publicidade incompatível com os ideais do título.
Kote respondeu, ainda, a uma questão sobre a utilização de artigos da AFP, esclarecendo que a sua utilização serve para reforçar o “feed” de notícias gratuitas.
Abril 21
Aquele profissional esclareceu, igualmente, que o capital do jornal não é detido por farmacêuticas, pelo que os conteúdos sobre vacinação e covid-19 são publicados de forma independente.
Kote admitiu, porém, que existem alguns conteúdos publicitários na página, embora estejam, devidamente, identificados.
As questões dos leitores voltarão a ser tratadas, durante uma hora, em 4 de Maio.
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