Jovens privilegiam “infotainment” em vez de notícias
Um estudo encomendado pelo Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ) à agência Flamingo – especializada na concepção de estratégias culturais –, revela que a forma como as audiências mais jovens nos Estados Unidos e no Reino Unido abordam as notícias é diferente das gerações anteriores.
Os jovens procuram, principalmente, o progresso, o que influencia a forma como pesquisam e recebem notícias.
As audiências mais jovens, por norma, não procuram notícias e não se informam de forma proactiva, são indiretamente expostas à informação através de redes sociais, conteúdos digitais, programas de televisão e conversas online.
Ao mesmo tempo, focam-se noutros tipos de conteúdos, como a combinação de informação e entretenimento (infotainment), histórias de lifestyle ou conteúdos de bloggers.
Em suma, as gerações mais jovens estão cada vez mais desconectadas das formas tradicionais de consumo de notícias, por considerarem que são menos relevantes para si.
A APM, com a qual o CPI mantém um acordo de parceria, publicou no seu site um artigo no qual realiza a análise do estudo.
Janeiro 20
O papel das notícias para as novas gerações é muito mais individualista, pois tem um foco no que a informação pode fazer por eles como indivíduos e não como uma sociedade.
Nesse sentido, embora a produção de conteúdos dirigida a essas faixas etárias tenha sido aumentada, a realidade é que poucas marcas de informação tradicionais são consideradas úteis, interessantes ou divertidas.
Além disso, os mais jovens vêem o consumo de notícias como uma tarefa rotineira e enfadonha, pelo que o estudo considera que uma percentagem significativa dos jovens será difícil de alcançar, dado o seu fraco interesse pelas notícias.
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