Jovens europeus lêem menos jornais, mas confiam nos seus “sites”
Os jovens britânicos sentem-se mais insatisfeitos sobre o modo como os media, em geral, se comportam a respeito da responsabilização do governo, e do tratamento de temas como o da imigração. Na Dinamarca, por exemplo, quase metade (49%) admitem que os media procedem bem neste ponto (imigração), o que fica longe dos 74% registados pelos leitores de 50 anos para cima - uma distância de 25 pontos percentuais.
Ainda no Reino Unido, dois terços dos que estão entre os 18 e os 29 anos dizem que nunca ouvem as notícias pela rádio, e 19% nunca as vêem pela televisão, preferindo procurá-las nos sites noticiosos e nas redes sociais. Por contraste, um terço dos que ficam acima dos 50 anos nunca procura notícias online.
Mas a BBC continua a ser a fonte de notícias dominante para o conjunto de todas as gerações de britânicos, com 44% dos jovens a nomeá-la como a sua principal origem de informação. The Guardian é a segunda fonte mais popular entre os jovens, vindo a seguir o MailOnline.
“No entanto, o estudo revela que a BBC está a ficar menos usada e menos acreditada pelas audiências mais jovens - o que a própria BBC reconhece, e desencadeou discussões internas sobre como recuperar este segmento da população.” (...)
Em todos estes países, os jovens são duas vezes mais inclinados a procurar notícias online do que pela televisão, ao contrário dos de mais de 50 anos, para quem a TV continua a ser a fonte principal. Os que ficam entre os 30 e os 49 anos - que fazem a ponte entre os mais novos e os mais velhos - também a fazem entre as duas plataformas, com 61% procurando as notícias na TV e 68% online.
Mais informação em The Guardian e no Pew Research Centre