Segundo o Público, que aqui citamos, os jovens estão a ler “mais notícias do que nunca”, sem as procurarem, mas encontrando-as nas redes sociais que frequentam, maioritariamente o Facebook.

 

Sobre a falta de confiança nos media tradicionais, uma das jovens mencionadas no relatório diz: “Mesmo que seja factual, pode estar corrompido.”

 

Mas entre os jovens participantes há também os que “tendem a confiar mais em órgãos específicos e costumam verificar frequentemente várias fontes de informação em assuntos que estejam a seguir”, além dos que se mostram “preocupados pelos algoritmos que controlam o feed de notícias do Facebook”.

 

“Os participantes disseram que tendem a confiar em vídeos de manifestantes ou participantes num determinado evento, mais do que a cobertura noticiosa feita pelos meios de comunicação tradicionais.”

 

Sobre este ponto, o relatório descreve o argumento de um jovem que acha mais provável que o vídeo noticioso de um órgão de comunicação seja “adulterado” intencionalmente, do que um outro feito por um cidadão que simplesmente o realiza e o coloca online.

 

“Em situações em que há uma disputa pela forma como os eventos aconteceram, o vídeo é visto como uma forma poderosa (ainda que imperfeita) de desafiar a cobertura feita por órgãos de comunicação tradicionais de eventos controversos”, lê-se no relatório.

 

 

 

Mais informação no Público e no texto original, do NiemanLab